Protagonismo da sociedade civil e compromisso com metas mais ambiciosas são reforçados na 3ª CBMC
- Instituto Ethos

- 1 de out. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 2 de ago. de 2022

EM 30 PAINÉIS AO LONGO DE CINCO DIAS, EVENTO ENCERRADO NESSA SEXTA (1/10) MOSTROU COMO A EMERGÊNCIA CLIMÁTICA MOBILIZA OS PRINCIPAIS AGENTES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, ENTRE GOVERNOS, MOVIMENTOS SOCIAIS, COMUNIDADE CIENTÍFICA, JUVENTUDE, POPULAÇÕES INDÍGENAS, SETOR PÚBLICO E PRIVADO
Frear o aquecimento global e mitigar o crescimento das desigualdades é urgente e isso só será conseguido com a união e o engajamento de toda sociedade. Essa é uma das constatações da 3ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), que termina hoje. Após cinco dias de discussões e mais de 30 painéis realizados, que seguirão disponíveis no canal do YouTube do Instituto Ethos (https://bit.ly/3C9m4yM), outra conclusão do evento é que o protagonismo e a capacidade de mobilização da sociedade civil estão ainda mais fortalecidos, em condições de influenciar e viabilizar ações concretas na construção de uma agenda climática brasileira alinhada com as metas do Acordo de Paris (compromisso firmado entre 195 países visando a redução do aquecimento global).
“A 3ª CBMC trouxe maior engajamento e participação das organizações da sociedade civil, com destaque para a juventude, academia, governos subnacionais e locais, empresas, movimentos sociais e povos indígenas, fortalecendo e articulando a atuação de todos os diferentes atores na COP 26. A emergência climática exige de todos, seja da sociedade, seja dos estados, sentido de urgência e ação imediata para frear o aquecimento global e mitigar o crescimento das desigualdades”, avalia Caio Magri, Diretor Presidente do Instituto Ethos, que realizou o evento ao lado da Fundação Konrad Adenauer (KAS) no Brasil, do Instituto Clima e Sociedade (iCS), da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade e da Secretaria do Clima de Niterói, entre outros correalizadores.
Iniciativa coletiva surgida quando o Brasil decidiu deixar de sediar a COP 25 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), em 2019, a CBMC lançou naquele ano a Declaração de Recife, documento no qual diversas organizações se comprometem com metas alinhadas ao Acordo de Paris. Entre elas, está a redução de emissões de gases de efeito estufa condizente com a manutenção da temperatura média global em até 1,5 graus Celsius, definido como ponto-limite para a vida humana na Terra (o planeta está hoje em 1,2ºC).
Diante desse cenário, um dos encaminhamentos da 3ª CBMC será a atualização de metas da Declaração de Recife, até o final deste mês (antes da COP 26, em novembro), contemplando compromissos ainda mais ambiciosos que façam frente aos desafios climáticos. Fruto direto dos debates promovidos na CBMC, a tendência é que governos e empresas signatários da Declaração revisem suas metas de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) brutas visando o prazo de 2050. Em tempo: o governo brasileiro, em sua última submissão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC), em 2020, postergou esse compromisso para 2060.
Ao longo de sua programação, além de divulgar projetos adotados por governos e prefeituras em sintonia com a emergência climática, a 3ª CBMC contou com um evento que reflete um desdobramento de sua ação: o lançamento da Frente Parlamentar do Clima, com a participação do prefeito de Niterói, Axel Schmidt Grael, e do secretário da recém-criada Secretaria do Clima de Niterói, Luciano Paez. Durante o evento, também foi lançada a nova edição (online e gratuita) do livro “Mudanças do Clima: Tudo que você queria e não queria saber”, do doutor em Economia Ambiental pelo Imperial College London, Sergio Margulis. Produzido em parceria pela Fundação Konrad Adenauer (KAS) e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), a obra está disponível para download (https://www.mudancasdoclima.com.br).
"Acreditamos que é consensual para os correalizadores da 3ª CBMC que o nosso objetivo principal foi atingido: o de consolidar a agenda climática entre os diversos segmentos da sociedade brasileira, de forma a fortalecer a governança ambiental e climática no Brasil, viabilizando assim a construção de ações concretas”, conclui Anja Czymmeck, Diretora da Fundação Konrad Adenauer (KAS) no Brasil.
Os correalizadores da 3ª CBMC são: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Centro Brasil no Clima (CBC), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Ethos, Fundação Amazonas Sustentável (FAS), FGV/EAESP – Centro de Estudos em Sustentabilidade, Fundacion Avina, Hivos, ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, Instituto Alana, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM Amazônia), Fundação Konrad Adenauer (KAS), Observatório do Clima, Prefeitura do Recife, Projeto Saúde & Alegria, Rede Brasil do Pacto Global, Rede de Cooperação Amazônica (RCA), Reos Partners, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento de Goiás (SEMAD-GO), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pernambuco, Secretaria Municipal do Clima de Niterói. The Climate Reality Project Brasil e Youth ClimateLeaders.




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