top of page
Buscar
  • Foto do escritorInstituto Ethos

5ª CBMC, em Natal, abre com pedido de retomada de ações para combater emergência climática



Abertura do evento, hoje (4/10), contou com a participação de representantes dos setores público e privado, além de especialistas;


A urgência na criação de ações para lidar com as mudanças climáticas, associadas à agenda de direitos humanos, foram pontos centrais no debate;


O evento, promovido pelo Instituto Ethos, segue com programação intensa nesta quinta (5/10) e sexta-feira (6/10), em Natal.


04 de outubro de 2023 – A 5ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima, realizada na cidade de Natal (RN), teve início nesta quarta-feira (4) com a participação de autoridades federais e estaduais, especialistas e representantes da iniciativa privada. A conferência, coordenada e liderada pelo Instituto Ethos com a participação de organizações não governamentais, debaterá até sexta-feira (6/10) a agenda das mudanças climáticas e da proteção ambiental, com destaque para uma governança do clima que apoie os processos de descarbonização e a mitigação climática.

Na abertura do evento, realizado na sede do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o ponto central nos depoimentos dos participantes foi a necessidade de urgência na criação de diálogos e de ações para lidar com as mudanças climáticas, assim como a associação à agenda de direitos humanos. Caio Magri, presidente do Instituto Ethos, destacou: “Pensar em uma agenda climática desassociada à agenda social e dos direitos humanos não é mais possível. As soluções para as mudanças climáticas precisam levar em conta todo um conjunto de desafios colocados. É uma questão ampla, que demanda união de esforços para chegar às respostas necessárias”, disse Magri.

Adriana Marcolino, conselheira do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável da Presidência da República, participou da abertura e também ressaltou os desafios da mudança climática. “As consequências das variações do clima, deixadas em segundo plano nos últimos anos, vão muito além do que podemos imaginar. Nos próximos anos, inúmeros empregos podem deixar de existir e o número de refugiados do clima deve aumentar. Além disso, setores como a agricultura, a construção e o turismo são muito vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas e isso tem um impacto grande na população”, destacou.

Aloísio Melo, diretor do Departamento de Políticas de Mitigação, Adaptação e Instrumento de Implementação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), destacou que as mudanças climáticas são tema central do Governo Federal. De acordo com o representante do MMA, “esse é um tema transversal para o governo e está ligado diretamente a diversos ministérios. Um exemplo é a litigância climática. O poder judiciário e os órgãos de controle estão atuando nesse tema e irão acompanhar o nível de efetividade na implantação desse compromisso”.

Osvaldo Moraes, Diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI), destacou: “o MCTI tem um papel muito importante com relação à agenda das mudanças climáticas. Não nos cabe a implementação de políticas, mas sim a orientação e informação baseada no conhecimento científico apropriado para fomentar as articulações entre ministérios e quem toma decisão no governo federal”.

O vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter Alves, encerrou o primeiro painel da Conferência fazendo referência aos eventos climáticos recentes no Brasil, como a seca na Amazônia e as tempestades no Rio Grande do Sul, e frisou que, apesar da urgência, ainda dá tempo de agir para mudar esse cenário. Alves também enumerou iniciativas realizadas no Rio Grande do Norte que têm contribuição direta para a agenda climática. “Temos feito a nossa parte para contribuir com o planeta. Antigamente, o Rio Grande do Norte era conhecido como o maior produtor de petróleo em terra no Brasil, e hoje somos líderes nacionais no ranking de produção de energia renovável, com 72% de matriz elétrica eólica e 20% de solar. Mas ainda não estamos satisfeitos, queremos ir além”, destacou.

Também participaram da programação do primeiro dia a diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade; Maria Netto Schneider, a Diretora de Estratégia e ESG da AES, Érika Lima; a Gerente de relações institucionais da Synergia Consultoria, Adriana Barros; e o Presidente da 2W Ecobank, Cláudio Ribeiro, representando os patrocinadores do evento.

Programação

A Conferência Brasileira de Mudança do Clima seguirá até sexta-feira (6) com uma ampla programação e com nomes relevantes na agenda climática entre os participantes. Amanhã, destaque para os debates sobre a COP-28 e Global Stocktake, cujo foco será a avaliação das oportunidades e desafios para as políticas ambientais subnacionais, e o debate sobre a integração multinível para a efetividade da agenda climática brasileira.

Na sexta-feira (6), os principais fóruns do dia irão debater os desafios e oportunidades para o mercado de carbono no Brasil. E no sábado (7), os participantes poderão visitar o parque eólico da 2W Ecobank, localizado nas cidades de Currais Novos e São Vicente. As vagas são limitadas e o cadastro deve ser realizado clicando aqui.

A programação completa pode ser acessada AQUI.

CREDENCIAMENTO PARA IMPRENSA:

Enviar solicitação com nome completo, RG, e-mail e celular para os e-mails: carlos.moura@analitica.inf.br e anacandida.pena

Serviço

Conferência Brasileira de Mudança do Clima


Local: Idema – Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 1701 – Tirol, Natal – RN

Data: 4, 5 e 6 de outubro

Horário: Das 9h30 às 18h


Sobre a Conferência Brasileira de Mudança do Clima


Em 2019, após o governo brasileiro anunciar a decisão de não sediar a COP25 e evidenciar que a agenda climática não seria uma prioridade, nasceu a Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC). Inspirada pelo movimento We Are Still In – movimento que mobiliza a sociedade americana para reduzir as emissões de carbono dos EUA pela metade, até 2030, e colocar o país no caminho para atingir a emissão zero, até 2050 -, a CBMC é composta por organizações não governamentais, movimentos sociais, populações tradicionais e originárias, governos locais, a comunidade científica e o setor privado com o objetivo de propor soluções para a descarbonização da economia brasileira e para o enfrentamento à crise climática em alinhamento com os objetivos destacados no Acordo de Paris.


A Conferência Brasileira de Mudança do Clima é correalizada por Centro Brasil no Clima (CBC), Pacto Global, Fórum Amazônia Sustentável (FAS), Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha (SEMAS PE), ICLEI, Observatório do Clima (OC), Projeto Saúde e Alegria (PSA), Fundación AVINA, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Youth Climate Leaders (YCL), The Climate Reality, Seclima Niterói, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Instituto Alana, Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD GO), IEI Brasil, Instituto Akatu, EACH USP, Idema RN, Colégio Latino-Americano de Estudos Mundiais (CLACSO/FLACSO), Delibera Brasil, SOS Amazonia, Instituto Duclima, AFS Intercultural Brasil, Sistema B, Clima de Eleição e Synergia. A CBMC é patrocinada pelo Instituto Clima e Sociedade, pela Synergia Consultoria e pela Embaixada do Canadá. Confira mais informações em www.climabrasil.org.br


MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:


Analítica Comunicação - Assessoria de imprensa do Instituto Ethos

Carlos Moura – 11 98243-9332 – carlos.moura@analitica.inf.br

Ana Cândida Pena – 11 94198-8971 - anacandida.pena@analitica.inf.br

39 visualizações0 comentário
bottom of page