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  • Foto do escritorInstituto Ethos

Caatinga e desertificação em destaque na CBMC

Biomas locais são analisados durante evento com foco na mudança do clima


O último dia da Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), dia 8 de novembro na capital pernambucana, foi um dia dedicado a abordar os potenciais de alguns biomas da região nordeste.


O painel Socioeconomia verde no Bioma Caatinga contou com a participação de Francis Lacerda, pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), RT do Laboratório de Mudanças Climáticas e Coordenadora do Projeto e da Rede Ecolume. A pesquisadora apresentou fatos que servem de alerta para o atual momento. “O Balanço Pluviométrico sobre o Nordeste apresenta que as chuvas estão diminuindo e vão continuar reduzindo até 2100”, contou e ainda completou com um exemplo prático: “Araripina aumentou 5 graus em 50 anos, um grau a cada dez anos”, destacou Francis.


Desertificação no semiárido brasileiro – produção de conhecimentos e políticas públicas foi o painel que observou, entre outras questões, as potencialidades da caatinga. “O bioma caatinga só existe aqui no Brasil e aproveitamos pouco dessa vantagem”, disse Alexandre Henrique Bezerra Pires, coordenador geral do Centro Sabiá e coordenador executivo da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) Pernambuco.



Ainda sobre a caatinga, Iêdo Sá, pesquisador Embrapa Semiárido ressaltou que “com muito esforço e pela realização de eventos como esse, estamos conseguindo colocar a caatinga na mídia”.


Sérgio de Azevedo Mendonça, da Gerência de Resiliência do Semiárido na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas – PE), iniciou o painel avaliando que “o que une a diferença é o respeito, temos que valorizar nossa diversidade”.



Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

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