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Especialistas analisam os impactos das manchas de óleo na CBMC

  • Foto do escritor: Instituto Ethos
    Instituto Ethos
  • 14 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Painel dialogou sobre as causas e impactos causados pelo desastre ambiental



Um dos painéis mais aguardados da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, que aconteceu de 6 a 8 de novembro, no Recife, foi o diálogo que abordou a questão do óleo nas praias nordestinas: Impactos socioeconômicos e ambientais do óleo na costa pernambucana.


O professor Clóvis Cavalcanti, economista ecológico, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pautou sua fala quanto ao crescimento econômico que acontece de forma não sustentável e acaba por resultar em desastres ambientais. “Nós temos muitos problemas e uma única solução: ‘crescimento econômico’. Isso é um mito, um processo que mais cria problemas do que resolve”, destacou. Clóvis destacou que há anos se manifestou contra a refinaria de Suape, pois já previa um grande derramamento de petróleo. “Era impossível de estarmos livres disso, só não sabíamos quando e em que proporções”, disse.


Beatrice Padovani, professora da UFPE, também fez considerações sobre o transporte de óleo na região. “Estamos em meio a duas rotas de transporte de petróleo, em uma posição de vulnerabilidade. Precisamos então, estar preparados para novos acidentes”, disse.


A professora também analisou o cenário local antes do surgimento das manchas de óleo. “A gente recebeu óleo em corais que ainda estavam se recuperando, convalescentes, por causa do fenômeno de branqueamento, que os enfraqueceu”, contou.


Apontando para a questão de justiça social com relação as comunidades afetadas, Beatriz Mesquita, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), falou sobre a pesca artesanal. “Talvez esse desastre do óleo sirva como um elo de visibilidade para as comunidades. Para um olhar socioambiental quanto as populações que há anos estão em situação vulnerável. (…) As comunidades de pesca artesanal têm um modo de vida positivo, que difere da nossa forma de levar a vida. Não podem ser tratados como produtores econômicos”, pontuou Beatriz.



Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

 
 
 

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